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Coren-RJ participa da audiência pública em favor da Enfermagem do Corpo de Bombeiros


24.09.2019

O enfermeiro bombeiro Leilton Alves Coelho, a gerente do Departamento de fiscalização, Danielle Bartoly, a fiscal Kátia Callegaro, a deputada Enfermeira Rejane e a diretora do Coren-RJ, Maria Lúcia Tanajura Machado

 

As Comissões de Saúde e de Trabalho da Alerj vão solicitar oficialmente ao comando do Corpo de Bombeiros do Estado, informações sobre o quantitativo de profissionais em atividade na corporação e qual a função desempenhada por cada um deles.

Este foi um dos encaminhamentos tirados na audiência pública conjunta realizada nesta segunda-feira ( 23 ), que tratou da carga horária excessiva dos profissionais de saúde do corpo de bombeiros do Rio de Janeiro, entre outros assuntos abordados sobre as condições de trabalho dos militares da saúde.

Na audiência, proposta pela Deputada Enfermeira Rejane, vice-presidente da Comissão de Saúde, foram revelados dados preocupantes. Hoje, o Corpo de Bombeiros registra em seus quadros um déficit de mais de 10 mil integrantes, principalmente entre os praças, o que leva à sobrecarga de trabalho e ao desvio de função.

– A corporação não está respeitando a Lei de minha autoria que proíbe a dobra de plantão e também desrespeitando a CLT, que estabelece em 44 horas semanais a carga horária. Estão passando, e muito desse limite. Tem profissionais em atividade por 48, 50 horas semanais, o que leva à exaustão física, psicológica e emocional.

Com a defasagem de pessoal, os profissionais de enfermagem estão cumprindo escalas de 24 por 24 horas. As denúncias sobre as constantes horas extras chegaram ao Conselho Regional de Enfermagem que realizou fiscalização na instituição, constatando as irregularidades e ilegalidades. Segundo Maria Lúcia Tanajura, diretora da autarquia, a situação compromete o atendimento à população:

– Essa falta de recursos humanos causa danos à saúde dos próprios trabalhadores e provoca a precariedade no serviço prestado à população. É preciso que haja um maior número de profissionais para atender de melhor forma.

A gerente do Departamento de Fiscalização do do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro, Danielle Bartoly, acrescentou que além das múltiplas escalas, os profissionais do Corpo de Bombeiros sofrem com a suspensão de férias, assédio moral e atraso no pagamento dos adicionais RAS e PROEIS.

Presente à audiência, o chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Defesa Civil, coronel Glaucir Costa, afirmou que o Corpo de Bombeiros vive o maior déficit de efetivo da história da corporação, justificando que o pagamento do RAS seria uma ferramenta compensatória ao excesso de carga horária dos militares da saúde. O coronel Glaucir Costa disse, ainda, ter recebido a informação de que o benefício será pago em breve, sem, no entanto, precisar a data. O repasse do Regime Adicional de Serviço- RAS – está em atraso desde junho.

Na foto, o enfermeiro bombeiro Leilton Alves Coelho, a gerente do Departamento de fiscalização, Danielle Bartoly, a fiscal Kátia Callegaro, a deputada Enfermeira Rejane e a diretora do Coren-RJ, Maria Lúcia Tanajura Machado.

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