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Lançamento do Conegren atrai militantes pela saúde do negro e contra o racismo


08.04.2019

 

Apontar ideias para a construção de políticas públicas voltadas à saúde física e mental da população negra e parda. Debater situações que atingem os profissionais da enfermagem negros e pardos, vítimas de discriminação, assédio e injúrias raciais no exercício de suas funções. Orientado pela necessidade de intervir neste cenário abusivo e insalubre, o Coren-RJ lançou na última sexta-feira (05/04), no Cecenf, o Coletivo Negro da Enfermagem Fluminense – Conegren, cuja comissão irá se debruçar sobre estes pontos para debater soluções. Já foi deliberado que o Conegren será lançado nacionalmente no CBCENF, terá um seminário estadual em breve e será estendido às instituições, salas de aula de cursos técnicos e faculdades enfermagem, para convidar as novas gerações a se identificarem e abraçarem a causa.

Coordenado pelo enfermeiro e diretor do Coren-RJ, Glauber Amancio, o Conegren tem como referência para a sua criação uma realidade apontada pela pesquisa Perfil da Enfermagem, que enumera o percentual de 60% de negros reconhecidos na categoria. O lançamento foi prestigiado por autoridades da enfermagem e de outros segmentos, intelectuais, profissionais e estudantes, de alguma forma ligados à militância. A presidente do Coren-RJ, Ana Lúcia Teles ao lado da vice-presidente do Cofen, Nádia Ramalho, receberam os convidados – em torno de 100 pessoas.

À mesa da cerimônia, a deputada Enfermeira Rejane, membro do Fórum de Diálogo de Mulheres Negras da Alerj; Sônia Alves, diretora do Centro de Educação em Enfermagem da ABen-RJ; o babalaô Ivanir dos Santos, defensor do direito constitucional à liberdade religiosa; a ativista Cláudia Vitalino, da Unegro – União de Negras e Negros pela Igualdade, e Eloiza Domingos, do Coletivo de Negritude Maria Soldado e aluna de enfermagem EEAP/UNIRIO. Em sua maioria, as falas dos inscritos relataram experiências como alvos de racismos, cujas cicatrizes geraram reações positivas, atitudes progressistas, tomadas de decisão e investimentos nos avanços culturais e desenvolvimento pessoal, para vencer o desrespeito e a exclusão.

A noite foi animada e o lançamento do Conegren colorido e inovador. A começar pela interpretação do Hino Nacional Brasileiro, que na gravação ganhou uma levada afro, marcada pela percussão. Convidados ganharam tiras de chita que viraram lindos turbantes, nas mãos experientes de quem sabe enfeitar. A decoração também seguia o padrão, simples e com muita cor. De quebra, o bufê Coisinhas de Baianas serviu delícias como mini acarajés e abarás, caldinhos e doces baianos.

Em tempo: decoração, bufê e brindes foram todos doados, sem que tenha ocorrido qualquer despesa extra pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro no evento.

A gestão 2018/2020 do Coren-RJ reafirma o compromisso de estar junto com a categoria de enfermagem, seja quem for ela e onde estiver.

 

 

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